Em homenagem ao Dia das Crianças, o Núcleo Regional da Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), em Santa Inês, realizou um mutirão de atendimentos cíveis, voltado à realização de acordos na área da família. Durante uma semana, as defensoras públicas titulares do núcleo Enis Viegas de Souza, Jaqueline Sampaio de Castro e Suellen Weber Imbriani atenderam cerca de 150 pessoas, superando o atendimento mensal.

Na ocasião, foram encaminhados diversos acordos e petições relacionados à pensão alimentícia, execução de alimentos, divórcios, guardas, reconhecimento de paternidade, entre outros. “Realizamos muitos acordos e resolvemos muitas questões que, uma vez judicializadas, demorariam meses, em alguns casos, até anos para serem resolvidos”, destacou a defensora Enis Viegas de Souza.

Segundo Jaqueline de Castro, a semana foi fruto de muito trabalho, dedicação e, acima de tudo, de amor pelo que se faz. “Realizamos sonhos de crianças que não sabiam quem eram seus pais, levamos esperança e paz às famílias ao realizarmos acordos de paternidade, fizemos justiça nas execuções de alimentos. Dessa forma, encerramos as atividades com o coração cheio de alegria”, disse.

Para Suellen Imbriani, os assistidos puderam sentir a presença da Defensoria Pública na vida deles. “O mais importante é estarmos presentes na vida do cidadão que precisa dos nossos serviços. Fiquei muito satisfeita com o resultado da nossa ação. Durante o mutirão, quando não há possibilidade de acordo, damos continuidade ao atendimento, providenciando o ajuizamento da ação”, enfatizou.

As atividades concentrada nos casos de famílias serão realizadas até o final de outubro. Em novembro, o núcleo está planejando outro mutirão. Desta vez, na área criminal, com foco na execução penal. “Será também um mês de muito trabalho, mas também de muitas alegrias, pois além de darmos vazão às demandas da área, ainda festejaremos um ano de implantação da Defensoria Pública do Maranhão na região, trabalhando em benefício da população de Santa Inês e Bela Vista, que é termo da comar”, finalizaram as defensoras públicas.