A deputada Francisca Primo (PT) destacou, na sessão de ontem (24/04), a terceira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), ocorrida na Assembleia Legislativa, que tem como objetivo apurar a situação de violência contra a Mulher no Maranhão. Na ocasião, foi feita uma explanação sobre a violência contra a mulher e as dificuldades encontradas pelos órgãos de proteção.

A reunião contou com as presenças dos deputados Magno Bacelar (PV), Roberto Costa (PMDB), Cleide Coutinho (PSB), Gardênia Castelo (PSDB) e Vianey Bringel (PMDB). Também participaram a representante do Fórum Maranhense, professora Maria Mary, e da Delegacia Especial da Mulher em São Luís, Kazumi Tanaka; a coordenadora do Conselho Estadual da Mulher, Celise Regina; a secretária de Estado da Mulher, Catarina Bacelar; a coordenadora municipal das Políticas Públicas para as Mulheres de São Luís, Laurinda Pinto, e o defensor-geral do Estado, Aldy Mello Filho.

Os convidados fizeram uma breve explanação do diagnóstico referente à violência contra a mulher e as dificuldades encontradas pelos respectivos órgãos. A professora Maria Mary falou dos altos índices da violência contra as mulheres e o papel da rede de proteção.

Aldy Mello falou da Defensoria Pública como porta de entrada para as mulheres vítimas de violência, da rede de apoio e dos projetos de qualificação, da Patrulha Maria da Penha e das defensorias existentes no Estado do Maranhão.

A delegada Kazumi destacou o trabalho desenvolvido na Delegacia da Mulher, as demandas dos serviços e as dificuldades encontradas, principalmente no interior do estado, por falta de equipe qualificada. Já a secretária de Estado da Mulher, Catarina Bacelar, tratou da repercussão do pacto nacional pelo enfrentamento da violência contra a mulher e dos investimentos que serão feitos pela Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, como, por exemplo, a construção da Casa da Mulher Brasileira, aqui em São Luís.

No fim da reunião, a comissão deliberou, a pedido do deputado Roberto Costa, uma visita a Porto Franco para acompanhar as medidas tomadas sobre o inquérito do caso Tamires.

Ainda não há definição de oitivas com acusados de violência de gênero no Maranhão.

Fonte: Jornal O Estado do Maranhão