A criação de uma rede de cidadania em favor da ressocialização de presos é o objetivo maior do Programa Começar de Novo, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Com o propósito de fortalecer parcerias, técnicos do projeto reuniram-se com o defensor geral, Aldy Mello Filho, para discutir a realização de ações conjuntas voltadas à ressocialização dos presos atendidos pelo “Começar de Novo”. Participaram da reunião a subdefensora, Denise Dantas, corregedora geral Fabíola Barros, ambas da DPE, o defensor público Alberto Pessoa, do Núcleo de Execução Penal, a assistente social  Lícia Dias e os assessores jurídicos Ariston Apoliano e Renato Araújo, integrantes do Programa.

        Para Lícia Dias, o programa é voltado à ressocialização, à capacitação e à profissionalização de detentos e egressos do sistema carcerário, de modo a concretizar ações de cidadania e promover a redução da reincidência. “A Defensoria é uma das instituições parceiras, e a visita teve como objetivo fortalecer o diálogo interinstitucional no sentido de aumentar o universo de beneficiários do programa", afirmou Lícia.  

O defensor público Alberto Pessoa informou que a DPE vem realizando uma atuação reforçada nas unidades prisionais de São Luís, fazendo o atendimento individual de cada detento. “A idéia é identificar, no momento da entrevista, as habilidades do apenado e encaminhá-lo à equipe do projeto para análise psicossocial e eventual inclusão como beneficiário”, explicou o defensor.

O defensor geral informou que serão contratados pela DPE psicólogos e assistentes sociais, graças ao Convênio firmado com o Ministério da Justiça, e que esses profissionais poderão atuar em conjunto com a equipe do “Começar de Novo” na realização de pareceres sociais necessários à inclusão dos detentos no programa.  “É preciso que os poderes e órgãos públicos estejam unidos nesse trabalho de ressocialização para que a reincidência de detentos, que chega a 70% no Brasil, possa diminuir", finalizou Aldy Filho.