As coordenadoras dos Centros Integrados de Apoio e Prevenção contra a Pessoa Idosa (Ciapvi) e de Apoio à Pessoa com Deficiência (Ciapd), núcleos de atendimentos especializados da Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), as assistentes sociais Isabel Gonzalez Lopizic e Lívia Cristina Carvalho, respectivamente, ministraram palestras a convite do Conselho Regional de Serviço Social 2ª Região - (CRESS/MA), da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), e do programa Viva Cidadão, gerenciado pelo Governo do Estado.

As apresentações das servidoras da DPE/MA aconteceram em alusão ao Seminário de Serviço Social e Seguridade, promovido pelo Cress/MA. A coordenadora do Ciapd, Lívia Carvalho, ministrou a palestra “Pessoa com Deficiência e Acessibilidade: Questões para o trabalho de assistentes sociais”. No mesmo dia, a coordenadora do Ciapvi falou sobre o tema “Envelhecimento e Acessibilidade”. A assistente social também abordou os principais pontos do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

Segundo a coordenadora executiva do CRESS/MA, Jozeth Andrade, o seminário teve por objetivo discutir a concepção ampliada de seguridade social defendida pelo serviço social como padrão que garanta o direito à educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social e assistência social, direitos sociais previstos no art. 6º da Constituição Federal de 1988.

Cidadão Idoso – Convidada pela coordenadora geral do programa Viva Cidadão, do Governo do Estado, a advogada Mari-Silva Maia, a assistente social e coordenadora do Ciapvi, Isabel Lopizic, também proferiu, no mesmo dia, outra palestra sobre a questão do atendimento ao cidadão idoso nas unidades do programa, em São Luís. Ela foi uma das palestrantes convidadas para integrar a programação do Encontro de Integração e Formação dos Agentes Públicos da Recepção”. Essa palestra da servidora da Defensoria Pública teve por local o auditório do Sest/Senart. 

Para a professora Valéia Almada Lima, que ministrou a palestra magma de abertura, o tema sobre seguridade é importante para colocar em debate pensamentos equivocados como a ideia de que o pobre é pobre porque é acomodado e que ao conceder algum benefício ele não irá procurar trabalho.

Valéria Almada disse entender que essa é uma visão totalmente equivocada, porque os benefícios sociais são um direito. “Direito a assistência e ao mínimo de sobrevivência digna é um direito de todos os cidadãos. O que se deve questionar é dar ênfase apenas a políticas dessa natureza em detrimento de políticas universalistas inclusive do direito da garantia ao trabalho que é uma forma mais digna de integração do que a partir de programas minimalistas que pagam benefícios irrisórios e apenas permitem que a pessoa saia da extrema pobreza, mas que é necessário num cenário atual”, ressaltou.