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A Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), por meio de sua Escola Superior (Esdep) e do Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Ciapd), encerrou o curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras), ministrado durante cerca de três meses pelo professor Maik Waldemar Araújo Oliveira. Vinte e cinco alunos dentre eles, servidores, estagiários, parceiros da DPE e comunidade participaram da capacitação. Os certificados de conclusão do curso foram entregues pelo subdefensor Werther de Moraes Lima Junior e pelo diretor da Esdep, Marcos Vinicius Campos Fróes.
Para o subdefensor Werther Lima Junior, a realização do curso veio ao encontro da necessidade da Defensoria em manter servidores preparados para atender à população surda. “Nós percebemos que a instituição precisava de servidores preparados para receber essas pessoas. E a nossa intenção é, futuramente, abrir novas turmas de nível básico e avançado”, acentuou.
De acordo com a coordenadora do Ciapd, Lívia Carvalho, esta foi a primeira vez que o curso de Libras foi aberto para a comunidade em geral. “A experiência foi de muito êxito e muito importante para a construção de uma sociedade inclusiva. Mais uma vez, parabenizo os gestores da DPE pela sensibilidade na condução das questões relacionadas à proteção dos direitos da pessoa com deficiência”, disse, informando que o curso integra o projeto ‘Libras e Defensoria: o direito além das mãos’.
O defensor Marcos Froes disse que a Escola cumpre com o seu papel institucional ao promover capacitação de tão grande alcance social, que além de beneficiar membros e servidores, trouxe também para a Defensoria os seus assistidos. “Tendo como um dos nossos carros-chefes a promoção da educação em direitos, nos colocamos à disposição dos setores e núcleos da instituição para firmarmos parcerias que nos permitam atingir públicos específicos, onde todos saem ganhando”, frisou.
A capacitação, na modalidade iniciação, foi realizada com o intuito de estimular a comunicação entre pessoas surdas, potencializando as estratégias de promoção à cidadania e proteção dos direitos deste segmento. Para Silene Ferreira Gomes, coordenadora do Núcleo Psicossocial, a oportunidade de fazer o curso veio para somar. “Participar do curso, para mim, foi de grande importância. Senti, como profissional, uma necessidade muito grande de ter conhecimento sobre a língua de sinais para realizar atendimentos com pessoas surdas. A metodologia das aulas foi muito boa e o professor que ministrou o curso soube instruir muito bem os alunos. A oportunidade foi de muito aprendizado e valorização profissional e estou disposta a continuar em outras turmas que surgirem no futuro”, pontuou a servidora.
Durante as aulas, os alunos aprenderam sobre o sistema de transcrição para libras; alfabeto manual; parâmetros; saudações em libras em contexto formal e informal; informações que envolvem especializações; profissões; família; reunião; gramática das libras; utilização de compreensão de pequenos diálogos; sinais de municípios maranhenses e estados brasileiros.
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