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O defensor público Thiago Josino de Arruda Macêdo e a coordenadora do Centro Integrado de Apoio e Prevenção à Violência contra a Pessoa Idosa (Ciapvi), Isabel Lopizic, participaram de um painel sobre o tema saúde e políticas públicas, promovido pela Associação Brasileira de Alzheimer - Regional Maranhão (Abraz/MA), durante a III Conferência Maranhense sobre a Doença de Alzheimer.
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em idosos, que, embora de causas desconhecidas, tem tratamento. Segundo a Abraz, estima-se que existam aproximadamente 35,6 milhões de pessoas com a doença no mundo. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos e a maior parte deles ainda sem diagnóstico. Por ter incidência maior verificada na faixa etária a partir dos 65 anos de idade, a coordenadora do Ciapvi, Isabel Lopizic, que também responde pela presidência do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso, direcionou sua fala para esclarecer sobre as formas de acolhimento e encaminhamento feitas pelo Centro, citando alguns casos atendidos pela instituição.
“Em princípio, nós atendemos o idoso e a família com a intenção de fazermos um acompanhamento completo. Há casos que, além da assistência psicossocial, há necessidade de orientações jurídicas e então fazemos o encaminhamento aos defensores públicos e, em especial, ao Núcleo de Defesa do Idoso, na Defensoria Estadual”, ressaltou Isabel.
A apresentação do painel, que contou com as contribuições da secretária adjunta de Saúde de São Luís, Sílvia Viana, também foi compartilhada com o defensor público e titular do Núcleo de Família e Registros Públicos da DPE/MA, Thiago Josino, que falou sobre o sistema de garantias voltado ao idoso acometido pelo Alzheimer, dando ênfase a importância do curador. Segundo o defensor, ao reger a pessoa interditada, o curador deve protegê-lo, velar por ele e administrar seus bens. Deve ainda defendê-lo, prover alimentação e saúde, de acordo com suas condições.
Em sua explanação, o defensor público tratou sobre as responsabilidades, a prestação de contas, além dos deveres e direitos do curador e quem pode se habilitar à função. “É importante informar que a família hipossuficiente com um parente acometido pela enfermidade, pode procurar a Defensoria Pública para verificar de que forma será possível garantir qualidade de vida a essa pessoa que não tem mais autonomia para decidir pela sua vida”, destacou.
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