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O defensor Ígor Araújo de Arruda, com atuação no Núcleo da Defensoria Pública em Açailândia, participou de audiência pública realizada na Câmara de Vereadores do município, no último dia 15 de agosto, para discutir os impactos das usinas siderúrgicas em Piquiá de Baixo. O evento contou com a participação de moradores das comunidades de Piquiá de Baixo, de Açailândia, e de Santa Cruz, do Rio de Janeiro, igualmente atingidos por impactos ambientais da siderurgia.
Também estiveram presentes no fórum de discussões, que teve como tema "As comunidades frente aos impactos da siderurgia em Açailândia e no Brasil", promotores de Justiça, vereadores, representantes da Igreja, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, do Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul, imprensa, defensores de direitos humanos da ONG Justiça Global, da Relatoria para o Direito ao Meio Ambiente da Plataforma Dhesca, da rede Justiça nos Trilhos e representantes da sociedade civil.
Na ocasião, o defensor Ígor Arruda destacou a participação da Defensoria Pública Estadual na ação judicial e nas discussões com representantes do poder público e privado com vistas ao reassentamento dos moradores de Piquiá de Baixo. “Temos acompanhado essa comunidade para que possamos garantir a efetivação de direitos dessas famílias, que há muito sofrem com os impactos socioambientais das usinas de ferro gusa instaladas nas proximidades. Os danos são incalculáveis. Precisamos acompanhar para garantir que o processo de transposição seja feito da forma menos agressiva possível para todos os moradores de Piquiá”, comentou.
A presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Lenilda Costa, lembrou o sofrimento das famílias humildes de Piquiá de Baixo e a sua permanente luta em busca de ajuda. Além de Lenilda Costa, também participaram da audiência os vereadores Canela, Fátima Camelo e professor Pedro.
Em audiência pública realizada na Câmara Municipal, no primeiro semestre deste ano, foi apresentado o projeto urbanístico-arquitetônico para o reassentamento do novo bairro de Piquiá de Baixo. “É um dos poucos casos em que a comunidade apresenta ao Poder Público um projeto para resolver seus próprios problemas de moradia. Geralmente isso acontece de cima para baixo. Mesmo assim, a Prefeitura até hoje não se pronunciou a respeito do projeto”, comentou o promotor Leonardo Tupinambá.
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