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A Defensoria Pública do Estado do Maranhão (DPE/MA) divulgou o perfil socioeconômico dos adolescentes atendidos no Centro de Juventude Esperança (CJE). A unidade de internação para adolescentes em conflito com a lei, situada na Maoibinha, foi alvo, no mês passado, de ações de assistência jurídica e social, resultado da parceria firmada entre a DPE/MA e a Secretaria de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania (Sedihc).
Segundo o levantamento, coordenado pela Corregedoria Geral da DPE/MA, por meio do Núcleo Psicossocial, 43 dos 51 internos ouvidos pelas assistentes sociais e psicólogas, são naturais do interior do Maranhão. “O distanciamento da família, é sem dúvida, um dos fatores que prejudica o bom desempenho das medidas socioeducativas, e, consequentemente, o trabalho dos profissionais da unidade”, observa Silene.
Aplicada entre os dias 13 e 15 junho, a pesquisa mostra que a maior parte dos internos tem idade média entre 17 e 18 anos, são negros, possuem ensino fundamental incompleto e já fizeram uso de drogas ilícitas.
O perfil socioeconômico elaborado pela DPE revela ainda os crimes de maior incidência praticados pelos adolescentes. Do total de internos, 20 são acusados de homicídio e outros 19 estão no CJE por terem envolvimento em crimes contra o patrimônio, ou seja, furto ou roubo.
Para a coordenadora do Núcleo Psicossocial, Silene Gomes, as ações nas unidades de internação visam garantir a efetividade dos direitos dos meninos e meninas que cumprem medida socioeducativa em São Luís. Segundo coordenadora do Núcleo Psicossocial da DPE, os relatórios serão encaminhados à Sedihc para providências cabíveis. “Acreditamos que os dados coletados serão de fundamental importância para a correta aplicação das medidas socioeducativas”, finalizou Silene.
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