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Os defensores Públicos Alberto Guilherme Tavares e Emanuel Pereira Accioly, titulares dos Núcleos especializados de Moradia e Regularização Fundiária e Itinerante e de Projetos Especiais, respectivamente, fizeram, esta semana, uma visita técnica ao Polo Agrícola (HortCanaã), da Vila Residencial Nova Canaã, localizado numa área de 52 hectares da zona rural do município de Paço do Lumiar.
O polo agrícola e o Residencial Nova Canaã, composto originalmente por 94 famílias, integram o programa de realocação dos moradores da antiga Vila Madureira, localizada na área onde a empresa MPX construiu a usina termoelétrica do Itaqui.
Durante a visita, os defensores públicos foram acompanhados por uma equipe técnica da empresa MPX, liderada pela analista de responsabilidade social, Franciara Oliveira. Os presidentes das Associações dos Moradores e dos Agricultores e Agricultoras Familiares, Zacarias Passos dos Santos e João Domingos Augusto, respectivamente, também acompanharam a visita dos defensores.
Nas informações prestadas aos defensores públicos, Franciara Oliveira disse que a MPX apoia o polo agrícola custeando despesas com infraestrutura, insumos e ferramentas, além de oferecer assistência técnica aos trabalhadores, o que deve se estender por mais dois anos.
Para fazer funcionar o polo agrícola, foi disponibilizada uma infraestrutura composta por escritório de administração, galpão, sementeira, dois banheiros, cozinha, área de vivência, biofertilizante, poço artesiano, duas casas de bombas, ferramentas, telados e estufas, adutora principal de irrigação, estrutura de irrigação dos telados, estufas e área de campo aberto.
Segundo Zacarias Passos, após três anos de sua implantação, o polo agrícola comercializa produtos agro-ecológicos (sem agrotóxicos e fertilizantes químicos) para supermercados locais, através da empresa Arte Vida, e também vende no mercado da Vila Canaã e na feira livre do bairro do Angelim, na capital.
Trabalhando em um dos canteiros de seu lote de terra, o agricultor Sebastião das Neves Souza, conhecido entre os moradores como Zulu, disse que embora o pólo ainda não esteja funcionando conforme o que ficou acordado no projeto, a produção está dando para o sustento da família e também para tirar um pouco de lucro do que é comercializado nas feiras livres. Ele é um dos moradores da Vila Canaã, transferidos da Vila Madureira.
Evasão - Ficou constatado ainda pela comissão de defensores que somente 24, das 94 famílias reassentadas, estão trabalhando no pólo agrícola, o que lamentou Alberto Tavares, que acompanhou a formalização dos contratos firmados com a empresa. Ele entende que a mudança no estilo de vida e a distância de 30 km para a área originalmente ocupada, podem ter contribuído para a evasão da comunidade. No núcleo urbano, ainda permanecem 56 do total de famílias realocadas.
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