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Vinte  detentos do regime semiaberto do Complexo Penitenciário de Pedrinhas,  que serão inseridos no mercado de trabalho na área da construção civil,  em São Luis, participaram, nesta semana, de atividades promovidas pela  Defensoria Pública do Estado, por meio dos Núcleos de Execução Penal e  Psicossocial, através de convênio firmado com o Ministério da Justiça  para atendimento a presos e seus familiares.  
O defensor público Alberto Bastos, titular do Núcleo de  Execução Penal da DPE/MA, explica que os participantes da ação integram o  grupo de 60 detentos e egressos que vão trabalhar na construção de 700  moradias do programa federal “Minha Casa. Minha Vida”, na estrada da  Ribeira, no Distrito Industrial de São Luís, contratados pela empresa  Lua Nova.
 Durante a ação foram realizadas dinâmicas de grupo e a palestra  “Responsabilidade, Trabalho e Reintegração Social por meio do Mercado de  Trabalho”, além de oficina de confecção de bonecos. 
Segundo a  psicóloga da DPE/MA, Cleudes Lima, a metodologia aplicada no trabalho de  grupo segue o planejamento já estabelecido pelas instituições que atuam  em conjunto com o programa Começar de Novo, do Conselho Nacional de  Justiça (CNJ). “Além de ouvirem as exposições, os reeducandos puderam se  manifestar sobre os assuntos abordados”, comentou. 
 Semente – Cleudes informou, ainda, que um dos momentos  marcantes da oficina foi a confecção, em 15 minutos, de um boneco em  papel jornal e fita crepe, de cerca de um metro de altura. “A ideia, já  que eles vão trabalhar na construção civil, foi estimular a  criatividade, o senso de compromisso, o trabalho em equipe e a  responsabilidade frente ao desafio da reintegração social, a partir do  mercado de trabalho”. Os participantes batizaram o boneco com o  sugestivo nome de Semente da Vida.  
 Depois da palestra, e já em clima de descontração e  expectativa em torno da nova oportunidade de trabalho, o detento Adriano  Santana Nunes disse que “participar dessa ação preparatória é uma  grande chance para se voltar ao convívio social e também mostrar para  nossas famílias que mudamos e agora temos uma fonte de renda”, afirmou. O  depoimento de Adriano foi compartilhado pelos colegas Abdias Nogueira e  Fábio Bezerra Sousa Cortes. Além de Cleudes Lima, participaram dos  trabalhos as assistentes sociais Larissa Pinto, Aline Mendes e Gisele  Cardoso e as psicólogas Ilana Moraes e Silvia Ribeiro.
Há 63 dias
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