Depois da criação do Núcleo Especializado de Defesa da Mulher e da população LGBT, a Defensoria Pública do Estado (DPE) realizou a primeira reunião com militantes dos movimentos de defesa dos direitos de gays, lésbicas, travestis e transexuais, para conhecer melhor a demanda e definir estratégias de atuação e atendimento adequado às necessidades do segmento.
Segundo a coordenadora do Núcleo, a defensora pública Ana Lourena Moniz, essa aproximação com a população LGBT é de fundamental importância para garantir que a relação entre ambos ocorra da melhor forma possível. Por essa razão, umas das ações defendidas na primeira reunião, é a necessidade de realizar um curso de formação destinado a todos os servidores que prestam atendimento ao público na Defensoria, da triagem ao serviço social, incluindo os defensores públicos.
“Esses encontros que já estão acontecendo com a comunidade LGBT servem de preparação para o trabalho que é realizado pelo Núcleo. Afinal, estamos falando de um segmento que sofre muito com o preconceito e, por isso, é preciso ficar atento porque estamos tratando de questões delicadas, que por vezes o constrangimento se dá de forma muito sutil”, destacou a defensora pública.
Ana Lourena Moniz acrescentou que a falta de informação é um dos motivos que levam as pessoas a tratar os gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais com discriminação. “É justamente para evitar isso que vamos providenciar esse curso, que já tem o apoio do defensor geral Aldy Mello Filho”, assinalou.
Esteve presente à primeira reunião, Celise Azevedo, do Grupo Lema, Carlos Alberto Lima e Carlos Garcia, do Gayvota, Guilhon Filho, do Centro Drag, Jorge Luís Antunes, do Fórum de Ongs LGBT Passo Livre, do município de Paço do Lumiar, e José Ricardo Matos, do grupo Bissexuais do Maranhão.
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