Já está na
Advocacia-Geral da União minuta do projeto de lei sobre a regulamentação do
direito de greve do servidor público. Segundo o Ministro do Planejamento, Paulo
Bernardo, um corpo de técnicos está trabalhando na proposta e o governo federal
pretende dialogar com todas as áreas envolvidas. Só depois disso, o projeto
será enviado para a Casa Civil, o que, de acordo com o ministro, pode ocorrer
ainda neste semestre.
"Evidentemente,
temos que ter uma lei que assegure o direito de greve e que estabeleça os
termos e os limites, como a Constituição manda", afirmou Paulo Bernardo a
jornalistas após audiência pública na Comissão Mista de Orçamento do Congresso,
nessa terça-feira (08.05).
"Nós
queremos definir isso (direito de greve), mas acho que também tem que fazer um
processo de consulta. Estamos dialogando com os sindicatos e dentro do governo
com as partes envolvidas. Quando isto estiver pronto, vamos mandar para a Casa
Civil para formalizar", ressaltou.
O projeto
fixará proibições e restrições nos serviços essenciais como saúde, educação,
segurança, postos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e controladores
de vôos. Prevista no artigo 37, inciso 7, da
Constituição Federal, a regulamentação da greve no serviço público será feita
com 19 anos de atraso. Como nesses anos todos a
matéria não foi regulamentada por lei ordinária específica, há interpretações
divergentes sobre a questão.
Há 56 dias
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