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Moradores do Residencial Menino Gabriel, antiga Vila Bob Kennedy, receberam nesta terça-feira (12) a visita do defensor geral Aldy Mello de Araújo Filho. Além de fazer a doação de 20 mil telhas para a comunidade, que é assistida pela DPE, Aldy Mello Filho discutiu formas da instituição continuar ajudando os moradores, que depois de terem suas casas derrubadas numa ação de reintegração de posse em 2010, lutam agora para reconstruir suas vidas.
As telhas, retiradas do teto da Defensoria, beneficiarão cerca de 30 famílias do loteamento. A entrega aconteceu na sede da Associação de Moradores. Representados pelo líder comunitário Luciano Aguiar, os beneficiados agradeceram pelo material.
“Essas telhas significam muito para essas famílias. Eles perderam tudo e agora aos poucos estão conseguindo levantar suas casas. As telhas são um dos itens mais caros de uma construção”, disse ele, depois de contar que a comunidade aguarda apenas a manifestação do Poder Judiciário para regularizar a titularização da área, que está situada entre os municípios de Paço do Lumiar e São José de Ribamar.
Em solidariedade ao drama vivido pela comunidade e manifestando o desejo de continuar apoiando os moradores, o defensor geral, que esteve acompanhado da assistente social Nayara Machado, do Núcleo Psicossocial da DPE, lembrou que os conflitos ocorridos na Bob Kennedy representam uma grande luta pela regularização fundiária em São Luís. “Nós lamentamos que tenha ocorrido desta forma tão trágica, mas foi a partir desse caso e da intervenção de instituições públicas, dentre elas a Defensoria e a OAB, que começamos a observar uma redução no número de despejos forçados na capital, informou Aldy Mello Filho.
Quem esteve também no momento da entrega das telhas foi a família do pequeno Vitor Gabriel, hoje com um ano. Ele nasceu exatamente no dia do principal conflito, quando as mais de 40 famílias do local estavam sendo despejadas. Por essa razão, Gabriel deu nome ao loteamento. Por meio da intervenção da DPE e da Comissão de Direitos Humanos da OAB, a comunidade conseguiu voltar para o terreno, após parte da área ser desapropriada. “Essa é uma nova etapa das nossas vidas. Minha casa era de papelão e agora estou conseguindo fazer de tijolos. Graças a Defensoria ganhei agora as telhas”, destacou a mãe de Gabriel, Gilene Sousa Santos.
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