O defensor geral do Estado, Aldy Mello de Araújo Filho, prestigiou a solenidade de abertura da “5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul”, na noite da última segunda-feira, no Cine Praia Grande, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho. A Defensoria Pública é uma das instituições que apoiam a mostra, em cartaz até o dia 5 de dezembro, com entrada gratuita.

Aldy Mello Filho falou para uma platéia lotada sobre a importância do evento que utiliza a “linguagem do cinema para tratar de assuntos que interessam a toda a sociedade, como a valorização da pessoa idosa, direitos de crianças e adolescentes, igualdade de gênero, acesso à terra, preconceito racial, permitindo que se promova uma reflexão crítica sobre esses temas, na perspectiva de formação de uma cultura de respeito aos direitos fundamentais”.

A mostra é uma realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), com produção da Cinemateca Brasileira e patrocínio da Petrobrás. No Maranhão, está sob a coordenação da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos.

O primeiro dia foi marcado pela exibição do curta “Vidas Deslocadas”, de João Marcelo Gomes, que conta a história de Faez Abbas e Salha Nasser, dois refugiados palestinos que após a queda de Saddam Hussein, perderam o direito de permanecer naquele país. Em seguida, foi apresentado o documentário “Perdão, Mister Fiel”, de Jorge Oliveira, que retrata a morte do operário comunista Manoel Fiel Filho por agentes da repressão, em 1976, nos porões do DOI-CODI de São Paulo.

A mostra está sendo realizada pela primeira vez em São Luís e reúne produções do Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai, Colômbia, Chile, Venezuela, Peru, Bolívia e Equador. Está divida em duas categorias: “Retrospectiva Histórica – Direito à Memória e à Verdade” e “Contemporâneos” e apresentará cerca de 41 filmes sobre temas diversos, sempre focando os direitos humanos.