Waldson de Sousa, denunciado pelo programa "Linha Direta", da rede Globo, como responsável pela morte de um jovem no Distrito Federal, após utilização de dose excessiva de produto anabólico, ministrada pelo acusado, e que fora preso neste Estado em maio de 2002, no município de Vitória do Mearim, portando documentos falsos, teve seu processo anulado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, em apelação proposta pela Defensoria Pública.
Acolheu o Tribunal de Justiça a tese da Defensoria de que houve ofensa ao princípio constitucional do contraditório, em razão de não se ter nomeado advogado para acompanhar a audiência realizada na Comarca de Vitória do Mearim, que objetivava inquirir os policiais militares responsáveis pela prisão do então foragido da justiça do Distrito Federal.
Para Alberto Tavares, atual Corregedor da Defensoria Pública, e que oficiou no processo anulado, a audiência da instituição na maioria das comarcas do interior do Estado como ocorre em Vitória do Mearim compromete o bom funcionamento da Justiça, e funciona como elemento que fortalece a impunidade.
Segundo o defensor, "em razão da pena aplicada na sentença ter sido de dois anos, de não ser possível aumenta-lá em desfavor do réu, quando proferida nova sentença, e de já ter transcorrido um prazo superior a quatro anos, do recebimento da denúncia para cá, não é mais possível punir, pois o crime prescreveu".
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