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A comunidade da Pindoba, em Paço do Lumiar, está apreensiva com a possibilidade de ser expulsa de sua terra, vítima de especulação imobiliária ou de desapropriação da área pelo Poder Público. O medo das pessoas que vivem no local há mais de 25 anos se deve ao recente cadastramento das famílias por uma equipe de estranhos que, segundo os moradores, não soube ou não quis se identificar.
Esta semana, objetivando esclarecer a situação e garantir seus direitos, representantes do Clube das Mães da Pindoba e do Sindicado dos Trabalhadores Rurais de Paço do Lumiar, além de alguns moradores, procuraram o apoio da Defensoria Pública do Estado. Em reunião, na sede da Defensoria, os representantes da comunidade relataram que, desde que pessoas não identificadas iniciaram o cadastramento dos moradores, têm surgido muitos boatos acerca do futuro da área, dentre os quais o da sua utilização da área para a instalação de uma indústria e também de que no local seriam construídas unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida ou uma penitenciária.
Na oportunidade, o defensor público Alberto Guilherme Tavares ligou para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Paço do Lumiar e a hipótese de utilização da área pelo Programa Minha Casa, Minha Vida foi descartada. A Secretaria informou não estar mais havendo cadastramento pela Prefeitura para o referido programa habitacional. Tavares esclareceu que a Defensoria vai consultar as secretarias do Estado acerca da existência de interesse sobre a área, bem como a empresa MPX, que pode estar pretendendo a região para expandir o pólo agrícola das famílias remanejadas para implantação da Termelétrica do Itaqui, conforme informado, também por telefone, pela Secretaria de Estado de Indústria e Comércio. Defensoria e comunidade voltarão a se reunir, para tratar do caso, neste sábado (28), na sede do Clube de Mães do Povoado Pindoba, em Paço do Lumiar.
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