Ação social presta assistência para detentas

09/07/2010 #Administração
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Assistência jurídica e atendimento básico na área de saúde foram oferecidos durante ação social para detentas do Centro de Reeducação e Inclusão Social de Mulheres Apenadas do Maranhão (Crisma), numa promoção conjunta da Secretaria de Estado da Mulher (Sema), Defensoria Pública do Maranhão (DPE-MA) e Secretaria de Estado da Saúde (SES). A ação foi realizada, nesta quinta-feira (8), no espaço da Carreta Viva Mulher, instalada na Av. Colares Moreira, em frente ao Maciel Jardim, no Calhau.

O Defensor Geral do Estado, Aldy Mello Araújo Filho, explicou que o momento serviu para que a DPE-MA fizesse o cadastramento das 66 detentas do Crisma, criando um banco de dados próprio para dar suporte na atuação do órgão. “A partir desse banco de dados será possível fazer um estudo individual da situação de cada detenta no sentido de identificar medidas judiciais adequadas a cada caso concreto”, ressaltou. Aldy Filho disse que o trabalho realizado não é apenas o essencialmente jurídico, mas, transdisciplinar. Além do acompanhamento processual, a ação da Defensoria contou com a participação de um psicólogo, duas assistentes sociais e dois técnicos de informática, responsáveis pelo cadastramento das presas no Sistema Online Integrado de Atendimento a Presos Provisórios e Definitivos.

A programação envolveu, dentre outras atividades, prestação de serviços básicos de políticas públicas nas áreas de saúde com realização de consultas e exames de prevenção de câncer, oferecidos pelo programa “Carreta Viva Mulher Acolher”, teste do HIV realizado pelo Instituo Oswaldo Cruz, além de ações de assessoramento técnico jurídico e acolhimento psicossocial. Para a secretária de Estado da Mulher, Catharina Bacelar, essa ação é a continuidade de um trabalho iniciado há um ano para garantir direitos essenciais, como saúde e assistência jurídica para as mulheres presas. “Não é porque estão presas que serão esquecidas, a maioria têm dificuldades no acompanhado processual e no acesso a saúde”, destacou. Para as apenadas a ação é considerada fundamental. “Muito importante, principalmente para observar como está a nossa saúde, pois estamos presas há muito tempo.

Também queremos saber sobre nosso processo, geralmente as famílias não têm tempo”, afirma Kerlyne Raquel Alves Castro. Celiane Souza aprova a oportunidade. “Esse momento é importante até mesmo para nossa ressocialização, muitos pensam que porque estamos presas estamos jogadas, mas hoje temos oportunidades que a própria sociedade nos oferece para ajudar nesse processo. É uma ação fundamental para a nossa saúde, sem falar do apoio jurídico, principalmente para quem não tem família”, destacou.

Fonte: Secom

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