O Centro Integrado de Apoio e Prevenção à Violência Contra a Pessoa Idosa (Ciapvi), da Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), realizou na última sexta-feira, mais um evento da vasta programação da Semana de enfrentamento à violência contra o idoso. O evento, realizado na quadra do Sesc - Deodoro contou com a participação do grupo de idosos do Ciapvi, que se reúne no núcleo da Defensoria no bairro da Cohab.Entre as atividades, o grupo apresentou a peça “O cotidiano da vida de Dona Joana”. A história, idealizada pela assistente social Isabel Lopizic, aborda os vários tipos de violência contra o idoso, não somente a física, como também a verbal, financeira e psicológica. Em seguida aconteceu o batizado e a apresentação do Boi Brilho do Sesc.
A fonoaudióloga e voluntária do Ciapvi, Silvana Néris Ferreira, explicou que o projeto, que começou a partir das necessidades do idoso, terá continuidade. “Após a campanha, desenvolveremos este trabalho nas escolas públicas e privadas. É importante que os jovens aprendam desde cedo a terem respeito pelos idosos” disse. A voluntária, que trabalha há três meses com o grupo de 60 idosos, acredita que as reuniões, que ocorrem semanalmente no núcleo da Defensoria, servem para melhorar a autoestima, proporcionando momentos de descontração que na maioria das vezes eles não têm em casa. “Trabalhamos as atividades pautadas no protagonismo do idoso, no qual o próprio idoso pode elaborar e praticar as ideias que influenciam sua vida social, provando que eles são capazes de pensar e agir”.
Remédios Beleza, de 62 anos, participa da peça e está com o grupo desde o início. Ela ressalta a importância do idoso em ser protagonista de sua própria história. “A nossa participação tem validado por que saímos da rotina. Além de nos integrar com a nossa própria vivência, a experiência de poder somar é sempre proveitosa”, contou. Segundo ela, o idoso é vítima de discriminação e violência em qualquer classe social, as leis que compõem o estatuto são desrespeitadas, pois as denúncias e agressões feitas por eles são arquivadas. “A campanha é um momento de reflexão, para todos terem consciência, de que nós merecemos ter uma vida normal como qualquer pessoa”, disse Remédios.
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