Brinquedoteca da Defensoria mantêm crianças longe das discussões entre partes processuais
01/09/2009 #Administração
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A Brinquedoteca instalada no prédio-sede da Defensoria Pública, tem servido como ferramenta de fundamental importância durante os atendimentos do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente, sobretudo quando envolvem casos de crianças vitimas de violência física e sexual.
A iniciativa, segundo a Defensora Geral, Ana Flávia Sampaio, visa destinar um espaço específico e adequado às crianças que diariamente acompanham os pais e/ou responsáveis nos atendimentos, evitando que a repetição de fatos marcantes e episódios violentos na presença da criança possa significar agravamento da violência já sofrida, em outro aspecto os atendimentos podem envolver situações de conflitos familiares e o ambiente lúdico permite mante-las assim longe das discussões que frequentemente acontecem entre as partes envolvidas. "As crianças que aqui chegam são recebidas por uma servidora habilitada a lidar com essa faixa etária e mantidas num ambiente confortável, propício a atividades diversas e, o que é mais importante, menos hostil ao momento das audiências entre os adultos".
Instalada na ala do Primeiro Atendimento, mais especificamente entre as duas salas do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente, a brinquedoteca foi concebida de forma a propiciar o bem-estar de crianças a partir dos primeiros anos de vida. Por isso, o piso é acarpetado e os equipamentos, brinquedos e estantes foram pensados em escala diminuta. No local estão disponibilizados diversos tipos de brinquedos, desde casinhas de bonecas, carros, mesinhas e cadeiras, até livros infantis, jogos, material para pintura, reciclagem, etc.
Atuação - A Defensora Pública-Geral do Estado destaca que é gratificante ver a receptividade das crianças e seu envolvimento quando estão no espaço da Brinquedoteca. Ela afirma que, estatisticamente, quarenta e cinto por cento das ações propostas perante a 1ª. Vara da Infância e da Juventude da Capital foram oferecidas pela Defensoria. A maioria desses casos tem se voltado para adoção de medidas de proteção à criança em situação de risco pessoal e social, em condições de efetiva ou iminente violação de direitos, daí a importância de promover desde o atendimento na Defensoria, o acolhimento e a dignidade destes pequenos cidadãos.
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