A Vila Residencial Nova Canaã, edificada para receber as famílias transferidas da Vila Madureira, na área Itaqui-Bacanga, onde será instalada a Usina Termelétrica Porto do Itaqui, recebeu esta semana visita de equipe da Defensoria Pública do Estado para inspecionar as condições de habitação dos remanejados para o local.
Durante a visita, o defensor público Alberto Guilherme Tavares, do Núcleo de Moradia da DPE, percorreu o núcleo habitacional, ocasião em que ouviu de alguns moradores reclamações quanto à ausência de um programa de geração de renda na área, conforme a vocação agrícola das famílias transferidas. Mantido contato com o gerente de licenciamento da UTE Porto do Itaqui, Orlando Ribas, este informou a Alberto Tavares que o programa de reassentamento das famílias, além dos equipamentos sócio-educativos, prevê ainda o funcionamnto de um Pólo Agrícola na região da Pindoba, a três quilômetros da área ocupada, mas que seu cronograma de implantação se encontra em atraso devido à demora da Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA em deferir a licença de instalação, requerida desde dezembro de 2008.
Como solução provisória para o problema da geração de renda, Ribas disse que a mão de obra local será aproveitada na execução das obras do projeto urbanístico e paisagístico do local, com previsão de início já para a próxima semana. Transporte – A comunidade aproveitou a presença do defensor Tavares para relatar também problemas relativos ao transporte urbano. Segundo os moradores, o ônibus que faz a linha da Vila do Povo, principal meio de acesso ao conjunto, tem deixado de circular antes das 21 horas, o que tem prejudicado dezenas de pessoas, notadamente estudantes.
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