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A Defensoria Pública do Estado do Maranhão, por meio do Núcleo Regional de Imperatriz, promoveu nesta quarta-feira (30) o evento “Julho das Pretas: Ritmo, Raiz e Resistência”. A atividade, alusiva ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, foi realizada em parceria com a Coordenação de Educação de Igualdade Racial (CEIRI) e o Centro Cultural Tatajuba, reunindo música, poesia e cuidados estéticos em um espaço de celebração e conscientização.
Segundo a defensora pública regional Ana Heloiza de Aquino, a proposta foi dar visibilidade às vozes negras que, historicamente, foram silenciadas. “É um compromisso nosso promover espaços de fala, arte e afeto, reconhecendo que a cultura também é um instrumento de transformação social. Este é um momento de valorização da nossa ancestralidade e de defesa de direitos de forma concreta, com escuta e presença. A arte é nossa aliada contra toda forma de exclusão”, destacou.
A programação teve início com uma roda de samba comandada pela artista Ruaní, que resgatou o ritmo como símbolo de união, pertencimento e resistência. Em seguida, o palco foi tomado por recitais de poesias autorais e de autoras consagradas, reafirmando a palavra como instrumento de denúncia e afirmação de identidade.
Durante todo o evento, trancistas ofereceram serviços de estética afro, fortalecendo a autoestima e promovendo o reconhecimento das raízes negras por meio do cuidado e da valorização estética.
Para Eró Cunha, vice-presidente da Associação Artística de Imperatriz (ASSARTI), encontros como esse são essenciais para manter viva a memória da luta das mulheres negras. “Esses momentos nos fazem refletir sobre a resistência como um ato de celebração. É garantir que as próximas gerações possam conhecer suas raízes e ter orgulho delas”, afirmou.
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