O Núcleo de Defesa da Mulher e População LGBT realizou, na manhã desta segunda-feira (08), reunião virtual de alinhamento contando com a participação das defensoras públicas Lindevania Martins e Jaqueline  Sampaio, as assistentes sociais  Rosicléia Costa e Natalia Tinoco , a psicóloga  Márcia  Mendes, a assistente administrativa Noemy Alhadef  e os estagiários Pedro Henrique, Millany Freire,  Mariana Aires, Laura Figueiredo, Maria Glicia  Queiroz e Keyciane Nunes.

Em pauta, indagações inerentes à atuação do núcleo especializado, como quais os desafios que a atual fase da pandemia em nosso estado traz para as mulheres? Como prestar um atendimento mais eficiente e de qualidade e, ao mesmo tempo, com respeito aos protocolos sanitários? Como a Defensoria pode estar mais perto das mulheres nessa fase de tanta vulnerabilidade?

"Tradicionalmente, a Defensoria Pública sempre fez grandes eventos presenciais no Dia Internacional da Mulher, tanto para comemorar o dia quanto para  refletir sobre ele e trabalhar no aperfeiçoamento dos serviços. Hoje, tivemos um Dia Internacional da Mulher atípico, mas não deixamos a peteca nem a energia cair", afirmou a defensora titular do Núcleo, Lindevania Martins.

Lindevania Martins sublinha, ainda, que o Núcleo aprendeu com primeiras experiência de trabalho durante a pandemia e que está mais preparado para responder aos desafios. Segundo a mesma, a situação pandêmica aprofundou a violência contra a mulher, necessitando que os serviços se façam cada vez mais presentes.

A defensora Jaqueline Sampaio defendeu a necessidade de abrir cada vez mais canais de atendimento para facilitar o contato das mulheres, em suas diferentes realidades, com o núcleo, ressaltando que os casos especiais que assim exigerem, mesmo durante o serviço remoto, poderão ser atendidos de forma presencial. 

As assistentes sociais Rosicléia Costa e Natália Tinoco destacaram que somente a união e o trabalho conjunto entre as instituições e os diversos atores para evitar que as mais vulneráveis não consigam acessar a rede de proteção. A psicóloga Márcia Mendes compartilhou sua experiência com o Atendimento Psicologico on-line que, neste mês de março, se voltará especialmente para mulheres