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Mais um jovem em conflito com a lei que cumprirá medida socioeducativa de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC) foi recebido, na segunda-feira (21), pela Defensoria Pública do Estado (DPE/MA). V.R.M será o mais novo colaborador do Núcleo Regional de Paço do Lumiar, como parte do projeto “Oportunizar para Ressocializar”, que visa contribuir para o processo de ressocialização de jovens infratores.
Na ocasião, V.R.M. foi recebido pelo subdefensor-geral do Estado, Gabriel Santana Furtado Soares, e pelo defensor público Erick Railson Azevedo Reis. O projeto foi iniciado em São Luís, em 2015, e depois replicado nos Núcleos Regionais da DPE em Imperatriz, São José de Ribamar e Açailândia. Desde então, passaram pelas unidades da DPE 26 adolescentes e jovens em conflito com a lei, sendo este de Paço do Lumiar o 27º acolhido.
“Temos o projeto como um importante propulsor de direitos, de oportunidades, de ressocialização. E os municípios e nossos defensores estão entendendo o poder desse acolhimento, que gera impactos positivos para o jovem, sua família, à Justiça e à sociedade como um todo. Neste contexto, portanto, a tendência é replicar o projeto para outros municípios”, afirmou Gabriel Furtado.
Erick Railson explicou as principais atividades desempenhadas na unidade, as rotinas administrativas, dentre outras atuações pertinentes à missão institucional, pelos próximos três meses. “A princípio o jovem desempenhará atividades de acordo com sua aptidão, para ambientá-lo à nossa rotina. Com o tempo, ele deve ir ampliando seu olhar e atuando em diversas áreas, todas fundamentais para o atendimento de nosso cidadão. Espero que seja uma parceria produtiva para nós e, principalmente, para ele”, destacou.
V.R.M. compareceu ao Núcleo de Paço do Lumiar acompanhado pelos orientadores social Giovanna Silva e jurídico Márcio Freitas, ambos do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), além da esposa e seu filho de apenas um mês de vida.
“Devemos enxergar o caráter pedagógico deste tipo de medida socioeducativa, do acolhimento institucional. É um outro olhar no que diz respeito à ressocialização. Agora é colaborar para esta nova fase do jovem, que deverá aproveitar a oportunidade e perceber que existem possibilidades de sobrevivência por meio do próprio esforço”, frisou Giovanna, lembrando que o desempenho do jovem será acompanhado pelos parceiros a fim de avaliar a funcionalidade do cumprimento da medida judicial do mesmo.
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