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A Defensoria Pública do Estado do Maranhão (DPE/MA) concedeu, nesta sexta-feira (20), a “Medalha Zilda Arns: Defensoria Pública, Direitos Humanos e Cidadania” ao defensor público federal Yuri Costa. Importante figura da rede de defesa dos direitos humanos no Brasil, o profissional foi homenageado pela DPE pelos relevantes serviços prestados à sociedade.
Trajetória - Membro da Defensoria Pública da União há 12 anos, Yuri Costa destacou-se pela atuação corajosa e comprometida, na defesa dos direitos das pessoas com deficiência, comunidades tradicionais, povo de terreiro, pessoas privadas de liberdade e vítimas de hanseníase, entre outros.
Doutor em história, mestre em Ciências Sociais, professor universitário e ex-presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos, o homenageado também teve sua trajetória marcada por diferentes prêmios, como o “Innovare”, na categoria Defensoria Pública, e o “Luiz Alves Ferreira”, de promoção à diversidade e combate à discriminação, concedido pelo Tribunal de Justiça do Maranhão.
Além disso, Yuri Costa ocupa a cadeira de número 51 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão e possui artigos e livros publicados nas áreas da História e do Direito.
Homenagens – De acordo com o defensor público-geral do Maranhão, Gabriel Furtado, a entrega da homenagem ao defensor Yuri Costa carrega um grande significado, tanto pelo fato de que ele foi a primeira pessoa de fora da DPE/MA a ser agraciada com a comenda, como também pelo perfil do homenageado.
“Eu acredito que uma das maiores oportunidades que a gente pode ter na vida é a de ser grato com o próximo e esse é um desses momentos, meu e da DPE/MA. Essa foi mais que uma homenagem ao defensor Yuri Costa, foi um reconhecimento à pessoa que ele é e ao que ele representa para a Defensoria estadual e também para a DPU no Maranhão: esse símbolo de paz, harmonia, dedicação, engajamento e amor e serviço ao próximo. Homenageá-lo é uma forma de agradecê-lo, reverenciá-lo e manter a Defensoria Pública viva no caminho da comunidade, do trabalho árduo e pé no chão”, pontuou Gabriel Furtado.
Ao discursar após o recebimento da medalha, o defensor federal Yuri Costa agradeceu o ato da DPE/MA, à família, colegas e todos que o acompanharam nessa trajetória, bem como estendeu a homenagem a toda a Defensoria Pública da União.
“Recebo esta comenda como uma homenagem do ponto de vista institucional e como um ato de acolhimento e generosidade do ponto de vista afetivo. Também no âmbito dos Direitos Humanos, entendo que é uma homenagem coletiva, ao trabalho da DPU em todo o Brasil e, particularmente, ao que temos desenvolvido no Maranhão nesses 12 anos. Além disso, agradeço à minha família, à Defensoria Pública como um todo - federal e estadual, à Uema e aos movimentos sociais por tudo que me ensinaram”, declarou Yuri Costa.
Representando o defensor público-geral federal em exercício, Fernando Mauro Oliveira, a defensora pública federal Lorena Macedo destacou o significado da homenagem. “Essa é a primeira vez que um defensor público federal é agraciado com esta comenda e a Defensoria Pública da União não poderia estar mais feliz e orgulhosa, bem como grata à DPE/MA. De fato, é impossível falar do Dr. Yuri sem que venha à mente a sua brilhante atuação à frente da Defensoria Regional dos Direitos Humanos do Maranhão. A homenagem é absolutamente merecida”, disse.
Zezé Costa, mãe do defensor federal, compartilhou histórias que revelaram um pouco de Yuri Costa enquanto filho, pai e ser humano, bem como um pouco do perfil profissional. “Um fato muito forte que denota o ser humano que é meu filho é essa escolha profissional na Defensoria de trabalhar com a temática de direitos humanos e escolher como público os segmentos da sociedade mais vulnerabilizados. Quero dizer que ele merece essa homenagem e que estou muito feliz”, afirmou.
Honraria – A Medalha Zilda Arns foi instituída por Meio da Resolução Nº 13, de 22 de outubro de 2013, pelo então defensor-geral Aldy Mello Filho, e foi disciplinada pela Resolução Nº 022 de 10 de julho de 2023, pelo atual defensor-geral Gabriel Furtado.
A honraria recebe o nome da médica pediatra e sanitarista, vítima de um terremoto ocorrido na cidade de Porto Príncipe, em 2010, que é uma das referências no combate à mortalidade infantil no Brasil e em mais 20 países da América Latina, Ásia e África. Por causa do trabalho realizado pela Pastoral da Criança, fundada por ela em 1983, Zilda Arns foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz, em 2006.
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