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O Projeto “Todos pela Atenção Básica”, que visa ao fortalecimento do serviço de atenção básica e redução dos óbitos maternos e infantis no Maranhão, foi apresentado, no dia 22, a profissionais de maternidades e hospitais municipais, estaduais e federais de São Luís. Lançado em julho, o projeto da Defensoria Pública do Estado (DPE/MA) foi adotado pela Secretaria de Estado da Saúde.
A proposta é aplicar nas unidades de saúde que realizam partos e também em unidades básicas de saúde um questionário para identificação situacional de atendimentos em gestantes, puérperas e bebês. Com as informações coletadas, serão geradas notificações e promovidas ações para garantir a melhoria do serviço de atenção básica e o enfrentamento ao elevado índice de mortalidade infantil de criança até um ano de idade.
O subdefensor geral do Estado, Gabriel Furtado, explicou que um dos objetivos é dar outro olhar para o conflito. “Tradicionalmente essa demanda de saúde é tratada no Judiciário, que propõe ações quando a criança precisa de UTI ou tratamento. Percebemos que isso é ineficaz. Resolvemos atuar na atenção básica, junto com os parceiros, para fortalecer o sistema de saúde. Isso deve diminuir a judicialização, porque vai fomentar a melhoria do sistema e serviços prestados à população”, disse.
Também integram o projeto a Secretaria Extraordinária de Articulação das Políticas Públicas (SEEPP), Secretaria Municipal de Saúde de São Luís, Sociedade de Puericultura e Pediatria do Maranhão e Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
De acordo com a secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Waldeise Pereira, o “Todos pela Atenção Básica” soma-se a uma série de esforços adotados pelo Governo do Estado para o enfrentamento à mortalidade materno-infantil, como o Cheque Cesta Básica – Gestante.
“O projeto vai ajudar a atingir umas das metas de Governo, que é a redução da mortalidade materna e infantil. Porque a atenção básica? Porque lá requer um serviço de qualidade, se uma gestante e bebê forem bem assistidos, diminuímos as lotações nos hospitais e aumentamos os resultados positivos na assistência a este público”, destacou.
A presidente da Sociedade de Puericultura e Pediatria do Maranhão, Marinéia Vale, foi a coordenadora técnica dos instrumentos que serão aplicados. “Muitos recém-nascidos e gestantes chegam de vários lugares, muitas vezes em condições inadequadas e não-reguladas, e sobrecarregam as unidades de saúde, precisamos saber o que está acontecendo. O objetivo de instrumento é ter dados e identificar esses pacientes e a partir daí ver como poder corrigi-las de acordo com as pactuações existentes”, afirmou.
Presente à apresentação, o diretor-geral da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (MACMA), Hilmar Hortegal, reforçou a importância de atuar na atenção básica para evitar que complicação posterior dos casos.
“Muitas pacientes chegam à MACMA sem condições nem de receber um tratamento adequado. Isso vai servir como uma radiografia para que os técnicos possam reduzir ou até minimizar essas situações de gravidade. Porque muitos casos que evoluem para o alto risco é falta do pré-natal e do acompanhamento na atenção básica”, finalizou.
Fonte: Assessoria de Comunicação da SES-MA, com adaptações da Ascom DPE/MA
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