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A defensora pública Juliana Achilles Guedes e a assistente social do Núcleo Regional da Defensoria Pública de Imperatriz, Liana Oliveira, participaram do curso de capacitação oferecido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), realizado na sede do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán (CDVDH/CB), em Açailândia.
O curso foi ministrado por Luís Fujiwara, coordenador do projeto Smart Lab de Trabalho Decente, sendo fruto da parceria entre a OIT e o Ministério Público Federal (MPF). Na ocasião, houve a apresentação do projeto piloto "Integra 2.0", sistema responsável por monitorar o atendimento a trabalhadores resgatados do trabalho escravo e populações vulneráveis.
Segundo a defensora Juliana Achilles, a ideia é que a Defensoria maranhense tenha acesso ao sistema para consulta no momento do primeiro atendimento com os assistidos, o que permitirá a identificação daqueles que já passaram por uma situação de trabalho escravo.
“É mais uma ferramenta que possibilitará a articulação com os demais órgãos de prevenção e repressão, além de permitir a articulação de políticas de educação em direitos e a formação cidadã junto à sociedade, evitando, assim, a reincidência", concluiu a defensora.
O Maranhão é o estado de origem do maior número de brasileiros vítimas de escravidão contemporânea. Segundo dados da fiscalização, 22% dos trabalhadores encontrados em situação análoga à escravidão no país são maranhenses. De 2003 a 2018, foram resgatados 8.119 trabalhadores nascidos no Maranhão em todo território nacional. Entre os municípios maranhenses com maior número de trabalhadores egressos estão Codó (357 pessoas), Açailândia (326), Pastos Bons (267), Imperatriz (230) e Santa Luzia (191).
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