Núcleo de S.J. de Ribamar promove evento sobre empoderamento e proteção à mulher

28/03/2019 #Administração
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O Núcleo Regional da Defensoria Pública do Estado de São José de Ribamar realizou uma programação especial sobre o empoderamento e a proteção à mulher vítima de violência no último dia 22. Durante toda a tarde, foram ministradas palestras e uma roda de diálogos com os defensores públicos da unidade.

Participaram do evento um grupo de estudantes do campus do IFMA em S. J. de Ribamar, integrantes de movimentos sociais e moradoras do município além de representantes de órgãos da rede de proteção à mulher da Região Metropolitana de São Luís.

A coronel da Polícia Militar do Maranhão Maria Augusta de Andrade Ribeiro, coordenadora estadual da Patrulha Maria da Penha, e a assistente social Sílvia Leite, presidente do Conselho Municipal da Condição Feminina de São Luís, ministraram palestras sobre a proteção às vítimas de violência dentro de suas respectivas atuações.

Em um primeiro momento, a assistente social Sílvia Leite apresentou casos de violência contra a mulher recebidos na rede pública de saúde da capital neste ano e chamou a atenção do público, formado em sua maior parte por adolescentes, para o ciclo da violência nos relacionamentos.

Após os debates, foi a vez da coronel Augusta apresentar o trabalho diário do grupamento especializado no combate à violência contra a mulher na capital e no interior do estado. Na ocasião, ela explicou como são realizados os atendimentos e rondas nas residências das vítimas de violência doméstica, que têm como objetivo evitar o descumprimento de medidas protetivas por parte dos agressores, e como ter acesso a esse serviço.

A programação contou ainda com uma roda de diálogos conduzida pelos defensores públicos, titulares do núcleo, Clara Welma Florentino e Silva, Enis Viegas de Souza, Eviton Marques da Rocha e Bruno Antonio Barros Santos.

Segundo o coordenador do Núcleo de São José de Ribamar, o defensor Eviton Rocha, os debates foram bastante produtivos e demonstraram que atividades como essa são de grande importância para a promoção dos direitos humanos. “É uma obrigação institucional nossa desenvolver ações como essa para construir uma sociedade mais justa, mais igualitária. E somente conseguiremos isso trazendo a sociedade civil e a comunidade para dialogar conosco. Foi uma ótima oportunidade para ouvir e aprender mais sobre os direitos de todos nós”, disse.

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