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Defensores e defensoras participaram nessa quinta e sexta-feira, dias 26 e 27, do Curso Prático de Júri realizado pela Escola Superior da Defensoria Pública do Estado (Esdep/MA). Nesta edição, o curso teve como foco a discussão de casos práticos, teses defensivas e estratégias de construção argumentativa em plenário, formulação de quesitos e formas de inquirição de testemunhas.
O curso teve como objetivo proporcionar uma uniformidade na atuação em júris além de possibilitar a interlocução entre os defensores da capital e do interior. A capacitação foi ministrada pelos defensores do Núcleo Criminal do Júri, Fabio Marçal Lima e Thales Alessandro Dias Pereira na sede da DPE, em São Luís, e transmitida em tempo real aos defensores públicos em outros municípios.
Segundo o defensor Thales Pereira, foram abordadas diversas questões relacionadas ao tribunal do júri a partir de processos selecionados previamente. “Decidimos abordar os temas relativos ao júri, na primeira e segunda fase do processo e no plenário do julgamento, fazendo uma exposição com foco em vários pontos e mostrando o que se deve fazer para se comportar na prática”, explicou.
Atuando há um ano no Núcleo Criminal do Júri, o defensor Fábio Marçal destacou a importância da capacitação, principalmente, para os novos membros da carreira. “Tendemos a nos alinhar muito com a objetividade, ao processo e às provas e esquecemos todas as circunstâncias que giram em torno daquele caso, questões emocionais, por exemplo. Por isso, a nossa intenção foi passar para os colegas essa dose de experiência, para que eles tenham um passo à frente na hora de defender nossos assistidos”, disse.
Segundo a diretora da Escola Superior, a defensora pública Isabella Miranda da Silva, a capacitação foi idealizada a partir de uma experiência no último curso de formação de defensores públicos, para proporcionar aos novos membros da carreira uma maior familiarização com a área.
“Pensamos uma política de formação permanente para os defensores públicos. Desta vez, o foco foi o tribunal do júri. A experiência dos dois colegas defensores, que ministraram o curso, trouxe perspectivas diferentes para outros defensores que não atuam sempre em júri. A ideia é replicar esse curso para os núcleos regionais”, destacou a defensora Isabella Miranda.
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