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Mais de 500 livros foram entregues pelo Núcleo de Execução Penal (NEP), da Defensoria Pública estadual (DPE/MA), à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), na manhã desta quarta-feira (30), no Complexo Penitenciário de São Luís. Os exemplares foram arrecadados na campanha Leitura que Liberta, com o objetivo de contribuir para a criação de bibliotecas dentro das Unidades de Ressocialização da capital, conforme rege a recém-sancionada Lei nº 10.606/2017, que instituiu o Projeto “Remição pela Leitura” no âmbito dos estabelecimentos penais do Maranhão
A doação do primeiro lote de livros foi conduzida pelo defensor-geral do Estado, Werther de Moraes Lima Junior, acompanhado pelo defensor público e coordenador do NEP, Bruno Dixon Maciel, e pelo titular da Seap, Murilo Andrade. Werther Junior ressaltou o caráter ressocializador da atuação da Defensoria. “Esta doação reforça o compromisso da Defensoria Pública em ampliar sua atuação no sistema carcerário maranhense, não se atendo exclusivamente à missão de defender judicialmente a pessoa presa, mas também contribuindo de forma ativa na ressocialização do mesmo, beneficiando a sociedade como um todo”, ponderou Werther Lima Junior, que aproveitou o encontro para conhecer, a convite do secretário, novas oficinas de trabalho dentro do Complexo.
Segundo o secretário Murilo Andrade, o Projeto “Remição pela Leitura” deverá ser implantado já em setembro, pois possui toda a logística e também pessoal necessários para o início dos trabalhos que beneficiarão mais de 4 mil detentos, entre presos provisórios e, sobretudo, sentenciados. “A Defensoria Pública tem sido importante parceira da Seap em diversas frentes e nesta não seria diferente. Agradecemos o apoio e esperamos que a campanha seja contínua”, frisou.
Para Bruno Dixon, a ação da Defensoria coopera para o fortalecimento da parceria existente entre as instituições e para a ressocialização dos presos. “Nossa intenção é contribuir para a melhoria da formação educacional e da autoestima dos internos, dando-lhes novos horizontes de vida. Os livros também possibilitam a redução da ociosidade dos presos, gerando mais tranquilidade para o sistema penitenciário. Gera ainda uma execução penal mais humanizada com bons reflexos para a sociedade”, garantiu Dixon.
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