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Como parte da programação da Campanha de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, cujo tema em 2017 é “O direito do idoso pede passagem”, a Defensoria Pública estadual (DPE/MA) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) promoveram, nesta terça-feira (13), uma Roda de Conversa que reuniu representantes da rede proteção da pessoa idosa e mais de 50 alunos do ensino básico daquela unidade de ensino.
Abrindo os diálogos, o defensor-geral do Estado, Werther de Moraes Lima Junior, ministrou palestra destacando o papel da Defensoria Pública estadual (DPE/MA) no fortalecimento dos direitos humanos, do caráter transformador da instituição e da aguerrida atuação da DPE na defesa da pessoa idosa. Também falou sobre o processo de envelhecimento da população e suas consequências. “Infelizmente, o acesso a políticas públicas no Brasil não acompanhou o processo de crescimento do número de idosos. Daí a necessidade de intensificarmos ainda mais o desenvolvimento de ações de sensibilização da sociedade, com um olhar voltado para a juventude e assim contribuirmos para mudar o quadro atual de negligência, violência física, psicológica e financeira que nossos idosos sofrem diariamente, inclusive por pessoas próximas, como os próprios filhos”, explicou.
O “envelhecimento e o enfrentamento da violência” foi o tema central da discussão, que contou com a participação da presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso do Maranhão, Maria de Guadalupe Barros, da coordenadora do Fórum das Entidades Maranhenses de Defesa do Idoso (Femadi), Maria do Socorro Ramos, da coordenadora de Promoção da Política do Idoso da Sedihpop, Débora Jathaí; e da representante do IFMA, Janeth Martins, que mediou o debate.
A coordenadora do Ciapvi e presidente da Associação Nacional de Gerontologia do Maranhão, Isabel de Lopizic, durante sua fala destacou a importância da campanha. “Temos que fazer valer os direitos dos idosos, criar uma cultura de paz e não violência contra nossos velhos e vocês, estudante, filhos, netos, são fundamentais para esse processo. A velhice não pode ser considerada o fim da história, mas sim o início de um novo ciclo”, disse Isabel.
Para a estudante Bianca Ferreira, de 16 anos, temas relacionados ao combate da violência contra a pessoa idosa devem ser discutidos permanentemente, com o objetivo de dar visibilidade ao assunto tão pouco abordado no cotidiano dos estudantes. “Não sabia quase nada sobre direitos da pessoa idosa, e essa campanha fortaleceu em mim e em meus colegas valores como o respeito ao idoso, a seus direitos e a necessidade de valorização deles dentro da nossa sociedade, dentro da nossa família, concluiu.
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