DPE realiza palestra de sensibilização para a doação de órgão

09/06/2017 #Administração
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“Conversando sobre doação de órgãos e transplantes” foi o tema da palestra ministrada nesta sexta-feira (02), no auditório da Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), por representantes da Central Estadual de Transplantes de Órgãos, unidade vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SES), que funciona no Hospital Universitário Materno Infantil. Voltada aos servidores da instituição, o evento foi mais uma das ações desenvolvidas pelo Comitê Gestor Interno (CGI) do GesPública, no âmbito da DPE/MA.

Conceitos como morte cerebral, compatibilidade, doação inter vivos, bem como os tipos de doadores e pré-requisitos da doação, normas de controle e segurança para os transplantes foram alguns dos tópicos abordados no encontro. Para a enfermeira Mara Alexandra Moreira, da Central de Transplantes, a ideia da “conversa” foi despertar nos participantes o interesse pelo tema, mostrando a importância do ato na tentativa de salvar milhares de pessoas no Brasil que necessitam de um transplante de órgãos ou tecido. “Essa é uma iniciativa que já desenvolvemos há bastante tempo. Visitamos escolas, igrejas, dentre outras instituições públicas e particulares, para levarmos a mensagem positiva da doação de órgãos”.     

Além de divulgar, segundo o psicólogo Eudes Alencar, também da Central, a intenção do trabalho é formar multiplicadores. “Trata-se um processo de sensibilização, que precisa chegar no seio das famílias, uma vez que os parentes de um doador falecido têm papel fundamental na realização do procedimento, visto que precisamos desse consentimento, como determina a legislação brasileira”, destacou.   

De acordo com Mara Moreira, a doação é um gesto de transferência gratuita de um órgão e/ou tecidos ou parte de um órgão para alguém que necessite de um transplante. No Maranhão, são realizados apenas transplantes de córnea e de rim e mais de mil pessoas esperam na fila. O transplante de outros órgãos é feito em outros estados. A enfermeira alertou, ainda, que apesar do número grande de possíveis doadores no estado, a quantidade de doações ainda é muito baixa.

“As pessoas precisam se manifestar sobre o assunto declarando aos pais, esposos ou esposas, filhos, parentes até a sua segunda geração na linha de sucessão, que são a favor ou contra a doação de seus órgãos. Chamamos atenção para que as pessoas assumam o seu papel enquanto cidadão”, salientou, que durante a palestra respondeu a vários questionamentos e dúvidas dos servidores. 

 

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