Defensor público participa da abertura de seminário sobre estupro de vulnerável e convivência marital

15/05/2017 #Administração
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O defensor público Joaquim Gonzaga de Araújo Neto, com atuação no Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente (NDCA), participou na última semana da abertura de seminário sobre estupro de vulnerável e convivência marital: prevenção, abordagens e enfrentamento. O evento teve o objetivo de discutir a problemática da convivência conjugal e o crime de violação contra crianças e adolescentes e deu início à programação da campanha nacional de combate à exploração sexual infanto-juvenil no Maranhão.

O seminário foi aberto pelo promotor de Justiça Sandro Lobato de Carvalho, coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CAOp-IJ). Para o promotor, o tema é delicado, de difícil abordagem e merece toda a atenção da sociedade maranhense e brasileira.

Ainda de acordo com Sandro Lobato, esse é o primeiro evento promovido pelo CAOp-IJ em 2017. Em outubro, o Centro de Apoio Operacional deverá realizar um congresso que tratará de temas ligados à infância e juventude.

O procurador-geral de Justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, falou sobre o crime que levou o 18 de maio a ser considerado o Dia Nacional de Combate à Violência contra a Criança e o Adolescente e lembrou dados do Banco Mundial que mostram que 3 milhões de jovens de 20 a 24 anos casaram-se antes da maioridade, maior número na América Latina e quarto maior no mundo em números absolutos.

“Aquelas que se casam na adolescência, estão mais sujeitas à violência doméstica e ao estupro marital. Por consequência, atingem menores índices de escolaridade, maior incidência de gravidez na adolescência, maiores índices de mortalidade materno-infantil. O casamento infantil responde por 30% da evasão escolar feminina, em ensino secundário, em nível mundial e sujeitam as meninas a ter menor renda quando adultas”, observou Luiz Gonzaga Coelho. “O primeiro passo para enfrentar essa questão é discutir o problema e enfrentá-lo com responsabilidade”, complementou.

Também compuseram a mesa de abertura dos trabalhos o corregedor-geral do MPMA, Eduardo Jorge Hiluy Nicolau; a diretora da Escola Superior do Ministério Público, Ana Teresa Silva de Freitas; o presidente da Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (Ampem), Tarcísio José de Sousa Bonfim; e a gerente de programas da Plan International em São Luís, Creuziana Barros.

 

Fonte: CCOM-MPMA com informações da Ascom-DPE/MA

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