Com o objetivo de aperfeiçoar os procedimentos de atendimento ao assistido, com vistas à melhoria continuada da prestação de serviços ao público, a Defensoria Pública estadual (DPE/MA) iniciou roda de diálogos, que envolverá defensores públicos e servidores do setor de recepção. O primeiro diálogo aconteceu nesta sexta-feira (10), na sede da instituição, e foi conduzido pela coordenadora da Central de Relacionamento com o Cidadão (CRC), a defensora pública Kamila Barbosa e Silva Damasceno, do Núcleo de Atendimento Cível da DPE, e pela superintendente do Sistema de Atendimento, a psicóloga Cleudes Cristina Lima.

Kamila Barbosa destacou a preocupação institucional com a qualificação permanente do quadro de profissionais da instituição, sobretudo com o primeiro atendimento, onde o assistido dá início à sua petição. “Essa capacitação é importante para que nossos servidores estejam atualizados quanto às mudanças que ocorrem na rotina de atendimento dos defensores, sempre em prol da prestação de um serviço de qualidade à população. É a partir deste primeiro contato com os servidores, que os defensores terão subsídios suficientes para otimizar sua atuação, para que o procedimento jurídico ocorra sem problemas, do primeiro atendimento até a sua resolução”, explicou a defensora pública.

Durante o diálogo, a defensora ressaltou a importância da uniformização das informações repassadas ao assistido, dentre elas as que se referem à obrigatoriedade de comprovação de hipossufiência, na qual garante o atendimento ao mesmo. Além disso, falou sobre a necessidade de um detalhamento da demanda com o maior número de informações possíveis, a junção de todos os documentos obrigatórios para uma possível petição, dentre outros. Na ocasião, os servidores do setor de recepção também fizeram algumas observações e sugestões para melhorar os procedimentos de triagem e encaminhamento dos assistidos ao defensor que será responsável pela demanda.

A supervisora Cleudes Lima frisou a importância de evoluir continuamente na qualidade e na padronização de um acolhimento humanizado, voltado a pessoas com os mais diferentes problemas. “O objetivo comum nesses diálogos é criar estratégias que nos permitam aperfeiçoar o atendimento ao assistindo, evitando possíveis revitimizações e facilitando a atuação do defensor público. A ação será contínua, já que as demandas estão cada vez mais complexas e a exigência do Judiciário está aumentando”, concluiu.