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O defensor público Marcus Patrício Soares Monteiro, que exerce suas atividades no Núcleo do Júri da Defensoria Pública Estadual (DPE/MA), participou do julgamento dos três acusados do assassinato do advogado Brunno Eduardo Matos Soares, e da tentativa de homicídio do irmão dele, Alexandre Matos e do amigo Kelvin Kim Chiang. Na oportunidade, Marcus Monteiro defendeu o vigilante João José Nascimento Gomes, garantindo a absolvição do réu no caso de homicídio. Além disso, obteve êxito na conversão da denúncia de tentativa de homicídio para o crime de lesão corporal, que resultou na condenação de João José a uma pena de um ano de prisão.
A sessão, ocorrida durante toda a terça-feira (02), no Fórum Desembargador Sarney Costa, foi presidida pelo juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, Gilberto de Moura Lima. Os jurados acataram os argumentos do defensor público, em que pedia a desclassificação dos crimes de homicídio e de tentativa de homicídio, convertendo-os para lesão corporal grave. Na primeira fase, a de instrução, o processo teve a atuação do defensor público Audísio Nogueira Cavalcante Júnior.
Marcus Monteiro acredita que o resultado foi satisfatório pela complexidade do processo. “Saímos de panorama desfavorável ao nosso assistido, que no início da instrumentação chegou a confessar um crime não praticado por ele. Entretanto, sob nossa orientação, conseguimos mudar o quadro e obter uma absolvição de uma acusação de homicídio e também pela tentativa de outro, que são crimes contra a vida, além de converter para acusação de lesão corporal”, ressaltou, lembrando que o crime por tentativa de homicídio pode levar à pena máxima de 20 anos de reclusão.
Além do vigilante, também foram réus nesse processo Diego Polary, condenado a oito anos, pela suposta prática de crime de homicídio de Brunno Matos e tentativa de homicídio contra Alexandre Matos, e Carlos Marão Filho, condenado a seis anos de reclusão, pronunciado pela suposta participação na morte do advogado Brunno Matos.
Crime - Os crimes aconteceram após festa de comemoração eleitoral, na madrugada do dia 6 de outubro de 2014, em uma residência no bairro do Olho d’Água. Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, o assassinato e as duas tentativas de homicídio foram resultados de uma discussão em virtude de quebra de retrovisores de alguns veículos que supostamente estariam obstruindo o acesso à garagem da residência do acusado Marão Filho. Brunno Matos foi morto a golpes de faca; Alexandre Matos e Kelvin Chiang também foram golpeados por uma arma branca.
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