Durante cinco meses, mais de 2500 pessoas foram orientadas sobre o perigo do mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus da dengue, chikungunya e zika. Desde março, a Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), em parceria com a Prefeitura de São Luís, por meio da Superintendência de Vigilância Sanitária e Epidemiológica do Município, está promovendo ação educativa de combate ao isento, repassando, de forma lúdica, dentre outras informações, as formas de prevenir a proliferação do mosquito.

Durante esse período, uma equipe da Secretaria de Saúde do Município, apresentava, todas as quintas e sextas-feiras, em palco montado na recepção da sede da Defensoria, uma peça de teatro de bonecos, narrando a história de família que não recebia o agente de saúde em sua casa e acabou contraindo o vírus da dengue.

A esquete foi muito bem recebida pelos assistidos que reagiram à encenação com sonoras gargalhadas. “Eu gostei muito da apresentação. Eles nos passaram orientações importantes e de forma muito engraçada. Assim fica mais fácil de memorizar as dicas e colocar em prática o aprendizado recebido aqui”, destacou Jackson Balbino Vale, do município de São José de Ribamar,  que aguardava atendimento jurídico na instituição.

Quem também aprovou a ação foi o assistido Valber Heleno Ferreira, que pela segunda vez procurou a DPE/MA e teve a oportunidade de assistir à encenação de marionetes. “Achei a ideia muito boa. Aqui tirei várias dúvidas com relação às formas de proliferação do mosquito e ainda aproveitei para solicitar a ação do carro fumacê no bairro Areinha, onde moro”, informou.          

Para o defensor-geral do estado, Werther de Moraes Lima Junior, a participação nessa campanha de combate ao mosquito Aedes Aegypti reforça o papel da Defensoria não somente na defesa de direitos como na garantia de bem-estar ao cidadão. “Se cada instituição, cada órgão, cada cidadão fizer sua parte será bem mais fácil vencer essa batalha contra o mosquito, que faz vítimas diariamente em todo o país. Creio que conseguimos atingir nosso objetivo de sensibilizar e mobilizar assistidos e servidores para essa problemática’, ponderou.

Para a pedagoga Cristina de Lourdes Ericeira, coordenadora da ação de Educação e Saúde do Programa de Combate à Dengue, essa parceria com a Defensoria Pública foi muito importante, especialmente, pelo número de pessoas atingidas por semana. “Este público interage muito bem, nos procura, tira dúvidas, e é isso que faz a diferença nessa luta que travamos contra o mosquito Aedes Aegypti”, comentou.