As novas defensoras Lívia Maria Silva Macedo e Mayara Batista Braga, recém-empossadas pelo defensor-geral do Estado, Werther de Moraes Lima Junior, participaram em Chapadinha, da etapa final da IX edição do Curso de Formação de Defensores Públicos, iniciada este mês, com atividades desenvolvidas na sede da instituição, em São Luís. A capacitação, que pela primeira vez teve seu prosseguimento em município fora da região metropolitana, foi conduzida pelos defensores Renan Barros dos Reis e Jorge Luiz Ferreira Melo, titulares do núcleo regional da DPE, naquele município.

Em Chapadinha, as defensoras públicas tiveram, nas duas últimas semanas, a oportunidade de manter contato com a realidade local, que não é diferente da encontrada nas demais comarcas do estado, marcada por indicadores sociais desfavoráveis. Lívia Macedo assumirá titularidade no núcleo regional de Barra do Corda e Mayara Braga, na unidade de atendimento da DPE, em Buriticupu.        

Além das rotinas administrativas dos Núcleos Regionais da DPE, elas conheceram a dinâmica de funcionamento da instituição e as demandas mais frequentes no interior. Lívia Macedo e Mayara Braga também estiveram na Unidade Prisional de Ressocialização (UPR), de Chapadinha, e acompanharam de perto alguns processos, originados de diferentes áreas de atuação, tendo a oportunidade, inclusive, de prestarem seu primeiro atendimento e assinarem sua primeira petição como defensoras públicas estaduais. 

“Parabenizo a Administração Superior por essa iniciativa, uma vez que é de extrema importância que a Defensoria, cada vez mais interiorizada, proporcione o contato de seus novos integrantes com a realidade vivida nos municípios. Tenho certeza que, a partir dessa experiência, as novas defensoras públicas terão a segurança necessária para quando chegaram nos núcleos de suas titularidades, tenham mais autoconfiança e tranquilidade para exercer o serviço de forma mais eficaz e legítima”, destacou Renan Barros.

Para o defensor público Jorge Luiz Melo, a experiência inédita foi bastante enriquecedora e, por isso deve ser mantida, ampliada e replicada para outros núcleos regionais. “Essa foi uma ação digna de muita nota e de uma detida reflexão por parte de todos. Foram duas semanas de uma intensa troca de conhecimentos, onde tratamos de rotinas e práticas defensoriais, gestão de processos, além da postura perante os demais atores do sistema de Justiça. Por outro lado, nós tutores, também colhemos muito aprendizado, na medida em que elas nos apresentaram questionamentos, apontaram certas direções, que nos fizeram refletir sobre o dia a dia da nossa atividade, tanto no que se refere à atuação jurídica, quanto à gestão de núcleo”, assinalou.