Atendendo a pedidos do Núcleo de Defesa do Idoso, Pessoa com Deficiência e da Saúde, na DPE/MA,  a Secretaria Municipal de Saúde de São Luís (Semus) encaminhou informações sobre inconformidades constatadas durante fiscalização da DPE no Hospital Doutor Clementino Moura, o Socorrão II, esclarecendo sobre possíveis soluções de alguns problemas apresentados.  

Em sua resposta, a Secretaria de Saúde do município, por meio de sua Superintendência de Assistência à Rede, informou, ponto a ponto, que todas as providências cabíveis estão sendo tomadas para otimização da prestação de serviços de saúde à população. Explicou que, por conta de reformas e adequações ocorridas na unidade, alguns serviços estão sendo gradativamente regularizados, como os de alimentação, de Raios-X e de tomografia.

A visita da equipe técnica da Defensoria, realizada em maio deste ano, foi composta pelo defensor público Benito Pereira Filho e pela representante do Centro Integrado de Apoio e Prevenção à Violência contra o Idoso (Ciapvi), da DPE, a assistente social Maria Guadalupe Barros.

O defensor público ressaltou que essas visitas serão realizadas regularmente, a partir do recebimento das reclamações dos assistidos que, constantemente, comparecem ao núcleo especializado reclamando do serviço prestado em unidades hospitalares. “Essas visitas serão estendidas para outros hospitais, postos e centros de saúde, conforme reclamações de nossos assistidos. Tendo em vista que a saúde é um direito fundamental, iremos reforçar essa atuação para imediata correção dos problemas verificados, de modo que seus pacientes tenham qualidade de vida e sua dignidade resguardada”, disse.    

Pedidos - Após a inspeção, a Defensoria Pública oficializou o Executivo municipal sobre a necessidade de diversos ajustes, com o objetivo de cobrar a prestação de serviços de saúde satisfatórios aos cidadãos que procuram a unidade de urgência e emergência. Dentre as recomendações enviadas pela DPE está a desburocratização do acesso do paciente e seus familiares ao prontuário, a necessidade de instalação de uma unidade de queimados no local e de um ponto eletrônico que garanta a presença de médicos e servidores, a disponibilização de água potável, colchas de cama e lençóis, além de regularização da alimentação em horário correto, conserto de aparelhos fundamentais para o atendimento aos pacientes, como por exemplo, o aparelho de ressonância magnética, dentre outras solicitações.