Depois de beneficiar as comunidades dos bairros Lira e Codozinho, o projeto Defensores do Saneamento, criado e executado pelo Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) da Defensoria Pública estadual (DPE//MA) está sendo levado para as comunidades do polo Coroado/Coroadinho.

O início da ação aconteceu na manhã de sábado passado, 21, quando o defensor Alberto Bastos, coordenador do Nudecon, que é um dos autores do projeto, e a ouvidora externa da DPE/MA, Rosicléa Machado Barbosa Costa e os alunos do curso de engenharia civil da IES Pitágoras realizaram uma visita técnica na região.

A inspeção teve início na rua da Felicidade, no bairro João Paulo e se estendeu por outras vias onde a situação do esgotamento sanitário se apresenta de forma mais problemática. Depois de vistoriarem a área, a equipe da DPE/MA e os alunos da Faculdade Pitágoras se reuniu com representes das comunidades onde o projeto será desenvolvido. Coube à Ouvidoria Externa mobilizar, previamente, os moradores em torno da participação.

Segundo o defensor Alberto Bastos, o projeto Defensores do Saneamento visa identificar bairros carentes de São Luís que não possuem redes coletoras de esgoto nem abastecimento regular de água e buscar soluções dos problemas encontrados, de forma extrajudicial, junto à Caema, e caso não obtenha êxito ingressar com ações coletivas. Para o levantamento técnico da área, a instituição conta com a ajuda da coordenação do curso de Engenharia Civil da Faculdade Pitágoras, e representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) do Maranhão. 

Bastos também explicou que a exemplo do que aconteceu durante a execução do projeto nos bairros da área de influência da Madre Deus, os alunos do curso de Engenharia Civil da Faculdade Pitágoras, sob a supervisão de técnicos do Crea/MA, serão responsáveis por identificar, nas regiões previamente escolhidas, ruas e imóveis, com problemas de esgotamento sanitário e, ainda, entrevistar moradores para repassar aos defensores do Nudecon um diagnóstico técnico e preciso da situação para que possam cobrar, administrativamente, soluções da Companhia de Saneamento Ambiental (Caema) e outras políticas públicas a que têm direito. A previsão é que as inspeções possam terminar até dia 11 de junho deste ano.