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O defensor-geral do Estado, Gabriel Furtado, reuniu-se, esta semana, com as defensoras públicas titulares no Núcleo de Execução Penal (NEP), Julyana Patrício de Almeida e Caroline Barros Nogueira, além do professor Jorge Serejo, da UNDB, para discutir estratégias de fortalecimento e ampliação do projeto “Escrita que liberta: reescrevendo o futuro”.
O projeto piloto é desenvolvido com reeducandas da Unidade Prisional de Ressocialização Feminina, Em São Luís, sendo executado por defensores públicos, assistentes sociais, psicólogos, bem como extensionistas do grupo “Direito e Literatura” da UNDB. A atividades também contam com o apoio da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap)
“Ações como esta sempre serão acolhidas pela gestão. É sair do gabinete e ir até quem mais precisa de nós. Essas mulheres são cidadãs de direito e, como tal, necessitam desse tipo de apoio, precisam se sentir amparadas para trilhar um novo caminho, livre, conscientes do seu papel na sociedade e próximas de seus familiares”, destacou Furtado.
O intuito do “Escrita que Liberta” é, primeiramente, incentivar à escrita de mulheres privadas de liberdade, oportunizando o resgate da sua autoestima, qualidade de vida, saúde mental, reflexões sobre as perspectivas de futuro, além do estímulo à socialização dentro do ambiente carcerário, visando à reintegração das custodiadas ao meio aberto.
O temas serão variados, falando de família, sexualidade, saúde mental, arte, literatura, dentre outros, que foram escolhidos pelas próprias apenadas, como forma de fomentar a produção escrita.
“Foi muito importante sentir o compromisso da atual gestão com um projeto que trará benefícios não só para as mulheres privadas de liberdade, mas para suas famílias e a sociedade de um modo geral”, afirmou a defensora pública Julyana Patrício, que é a idealizadora do projeto.
A parceria com a Universidade consolida a importância de estreitar os vínculos entre o meio acadêmico e o cárcere, beneficiando o crescimento de todos os envolvidos. “Este apoio revela a sensibilidade da instituição para atuar além do contencioso, tornando-a cada vez mais próxima dos assistidos. Reafirma o engajamento dos seus membros no melhoramento das condições de vida das populações vulnerabilizadas e a disposição para firmar parcerias, especialmente com a sociedade civil, visando à promoção dos direitos humanos”, concluiu o professor Serejo.
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