A Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), por meio da Subdefensoria-Geral e do seu Núcleo Psicossocial, realizou quase 50 atendimentos, entre orientações jurídicas e psicossociais, para pessoas em situação de rua e em estado de extrema vulnerabilidade. O acolhimento aconteceu no sábado, em Ação Social promovida pela Arquidiocese de São Luís, alusiva ao Dia Mundial dos Pobres.

A atuação da DPE foi conduzida pelo subdefensor-geral Gabriel Furtado, acompanhado pelo defensor público Ígor José dos Santos, contando com o apoio de servidores, assessores e estagiários da instituição. A participação da Defensoria oportunizou o atendimento em diversas áreas, dentre elas cível, criminal, registro público, consumeristas, além de demandas coletivas.

“Hoje, é o Dia Mundial dos Pobres e a Defensoria Pública tem que estar aqui, atendendo, cumprindo com seu papel, com sua missão. Dentro de nossas atribuições constitucionais, avançamos com o nosso ideal de multiplicadora de direitos humanos, da dignidade das pessoas vulneráveis, acolhendo, abraçando, transformando vidas”, afirmou Furtado.

A retomada das ações externas da Defensoria ocorre gradativamente com a redução significativa no número de casos ativos e internações por conta da pandemia da Covid-19, amparada pelo avanço da imunização da população. Há, ainda, a rígida adoção de medidas sanitárias de prevenção à doença, garantindo a integridade dos colaboradores e de assistidos.

“É um evento organizado pela Arquidiocese São Luís e a Fraternidade O Caminho, onde temos a satisfação de contar com a presença fundamental da Defensoria Pública. Por isso, agradecemos aos defensores públicos e toda equipe, que vieram, se doaram e prestaram a assistência jurídica e multidisciplinar, atendendo com esmero os pleitos da população de rua”, destacou o leigo Douglas de Lima, que também é juiz de direito.

O Dia Mundial dos Pobres foi instituído pelo Papa Francisco em sua Carta Apostólica Misericordia et Misera, emitida em 20 de novembro de 2016 para comemorar o fim do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. Desde então, todos os anos a Igreja dedica o 33º domingo do Tempo Comum aos pobres com reflexões, orações e ações.